Milhares de eleitores estão indo às urnas para participar da consulta pública que vai definir se a Guarda Municipal de Niterói passará a atuar, ou não, armas de fogo. A votação começou por volta de 8h, quando alguns moradores da Região Oceânica ainda não conseguiam votar por conta de um atraso na distribuição das urnas entre os quarenta e seis pontos de votação.
Na Zona Sul, o pleito aconteceu sem grandes problemas. Ainda pela manhã, por volta de 11h, o prefeito Rodrigo Neves já se encontrava em seu local de votação, a Policlínica Sérgio Arouca, no Vital Brazil. Ele comemorou a grande movimentação no local.
Ainda no Vital Brazil, o eleitor Agenor Magalhães, de 78 anos, defendeu a opção pelo não armamento da GM.
Representando os favoráveis ao armamento, Cláudio de Souza, de 59 anos, argumentou que se faz necessário o armamento para que seja dado um "melhor auxílio às forças de segurança do Estado".
Por sua vez, a Zona Norte também teve um início de dia agitada. No bairro do Barreto, a senhora Enir Pereira Rolim foi votar. Ela optou pelo 'Não'.
O processo eleitoral está sendo acompanhado pela OAB Niterói, Conselho Comunitário de Segurança, Conselho de Segurança da Assembleia Legislativa do RJ(Alerj) e pelo Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ). São quatorze advogados atuando na fiscalização do pleito: 10 fixos nas zonas eleitorais, 2 itinerantes e dois na apuração.
Para contratação da empresa que realiza a consulta popular, a prefeitura investiu R$ 350 mil reais. Se a proposta for aprovada, além do treinamento, a prefeitura irá realizar um investimento inicial de R$ 1, 5 milhão para a compra de munição, armas e demais equipamentos necessários.
Todas as pessoas maiores de 16 anos com documento de identificação com foto e título de eleitor do município de Niterói. A voto pela Consulta Popular não é o obrigatório e quem quiser votar tem até às 17h.
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